Os refrigerantes zero, também chamados de diet, são populares entre quem busca emagrecer sem abandonar o sabor doce das bebidas gaseificadas. Mas será que refrigerante zero engorda mesmo?
Refrigerante zero ajuda no emagrecimento?
Segundo especialistas, do ponto de vista calórico, a resposta é não: refrigerante zero não engorda diretamente. Por não conter açúcar, ele representa uma economia significativa de calorias. Um exemplo: trocar duas latinhas de refrigerante tradicional por versões zero pode reduzir até 300 calorias por dia.
Contudo, a história não termina aí.
Adoçantes podem atrapalhar o metabolismo
Pesquisas recentes apontam que os adoçantes artificiais presentes nessas bebidas podem interferir na regulação do apetite. Um estudo da Universidade de San Diego mostrou que o cérebro reage aos adoçantes como se estivesse recebendo açúcar, liberando insulina – mas sem receber energia real.
Essa “confusão” metabólica pode gerar mais fome, principalmente por carboidratos como pães e doces, o que pode levar ao ganho de peso indireto.
Adoçantes também afetam a microbiota intestinal
Um estudo publicado na revista Nature revelou que os adoçantes artificiais podem prejudicar o equilíbrio das bactérias intestinais, um fator crucial para o controle do peso e da saúde metabólica. Essa alteração na microbiota pode favorecer a intolerância à glicose e até o acúmulo de gordura.
Riscos do consumo contínuo de refrigerante zero
Independentemente de engordar ou não, os refrigerantes zero apresentam riscos à saúde a longo prazo. Mesmo sem calorias, são ricos em corantes, conservantes e ácido fosfórico.
Esses componentes estão relacionados a:
Problemas hormonais (como disfunções na tireoide);
Danos ao fígado e aos rins;
Enfraquecimento dos ossos e dentes pela inibição da absorção da vitamina D.
Alternativas mais saudáveis
Para quem busca reduzir o consumo, opções como água com gás, chás gelados naturais e sucos sem açúcar são alternativas refrescantes e mais benéficas para o organismo.
Conclusão: embora o refrigerante zero não engorde diretamente, seu consumo frequente pode prejudicar o metabolismo, a saúde intestinal e provocar efeitos colaterais a longo prazo. Moderação é a chave — e sempre que possível, aposte em substituições mais naturais.
Fonte: G1
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