Sequestro falso leva australiano à justiça e gera multa de mais de US$ 10 mil
Um caso inusitado envolvendo um sequestro falso chocou a cidade de Wollongong, na Austrália. Paul Iera, de 35 anos, decidiu criar uma história absurda para passar a virada do ano com outra mulher — e acabou condenado na justiça. A ação mobilizou a polícia e gerou custos altíssimos, além de uma condenação que vai deixar marcas em seu histórico.
Uma mentira elaborada: tudo para passar o Réveillon com outra mulher
Na noite de 31 de dezembro, Iera disse à companheira que sairia para um encontro de trabalho. Horas depois, a mulher começou a receber mensagens que alegavam que Paul havia sido sequestrado por “homens do Oriente Médio”. As mensagens foram enviadas pelo próprio Iera, com a ajuda de uma trabalhadora do sexo, com quem ele havia planejado passar a noite.
Na suposta exigência de resgate, os “sequestradores” pediam uma motocicleta antiga avaliada em US$ 7 mil, e prometiam que nada aconteceria à vítima.
Polícia mobilizada e desfecho inesperado
A parceira, tomada pelo desespero, acionou imediatamente a polícia de Nova Gales do Sul. As autoridades começaram uma operação para encontrar Paul Iera, que foi localizado na manhã seguinte, dormindo tranquilamente dentro de uma van.
A farsa foi desmontada após análises de imagens de câmeras de segurança e investigações que apontaram que não havia sequestro algum. O caso consumiu mais de 200 horas de trabalho policial e gerou um prejuízo de mais de US$ 16 mil em recursos públicos.
Condenação e consequências do sequestro falso
Paul Iera foi condenado por forjar o crime. A pena poderia chegar a até 7 anos de prisão, mas o juiz determinou três anos de correção comunitária, 350 horas de serviços à comunidade e uma indenização de US$ 10,3 mil à polícia.
Além da acusação de falsa denúncia, ele também foi considerado culpado por porte ilegal de armas e munições.
Um alerta sobre as consequências de mentiras desse porte
Casos de sequestro falso como o de Paul Iera não apenas representam um crime, mas também consomem tempo e recursos valiosos das forças de segurança. O juiz responsável pelo caso classificou a motivação do ato como “a mais absurda que já ouviu”.
Apesar disso, a defesa afirma que Iera está em processo de reabilitação e conta com apoio da família para reconstruir sua vida após o escândalo.
Fonte: Extra
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